Sem saída...
Sem saída...
Estou mais uma vez
a ouvir os mesmos passos...
A solver o mesmo vento,
A percorrer a mesma sombra,
E deleita nos mesmos braços...
Mas porque retornas ao ponto de partida,
Porque embarcas num só barco,
Porque procuras um só porto,
Ao teu olhar nada é vida tudo é morto...
E o sol continua a aquecer lá fora os outros.
Com ele só... entre a luz da lua e o negro do céu
Choras a convulsão da revolta.
Queres alcançar as estrelas mas elas
São belas demais para as possuir em tuas mãos.
O queixume transborda de exaltação
E mais uma vez se ouve o bulir do coração...
Perdes a esperança, de nada te serve acreditar,
De nada te resolve o inventar...
E perdes o brilho artificial, porque...
O sonho encanta mas não é real!
Então abraças-me...
Só tu e eu... juntas... perdidas...
Para sempre uma, para sempre unidas,
Nada de novo, nada de vida
Deste espelho imundo
Sem retorno, Sem Saída...
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